Lula planta uva e ignora crises reais do Brasil

Published On: 17/08/2025 13:35Etiquetas: , , , , ,

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Gestos simbólicos do presidente contrastam com problemas econômicos e sociais que afetam a população

Por Yure Alejandro

Em mais um episódio de teatralidade política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou um vídeo plantando uma uva Vitória no jardim do Palácio da Alvorada. Com um tom poético, o mandatário direcionou mensagens ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que “plantamos comida, não ódio”. O gesto, porém, levanta questionamentos sobre as prioridades do governo diante de desafios concretos que afetam milhões de brasileiros.

Enquanto Lula se dedica a ações simbólicas, a economia enfrenta turbulência com a alta da inflação e o desemprego ainda significativo. As críticas sobre tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros foram transformadas em narrativa de bom-senso internacional, ignorando debates políticos mais profundos sobre comércio exterior e políticas agrícolas internas. Além disso, o convite feito a Trump para “conhecer o Brasil verdadeiro” soa mais como performance midiática do que proposta de diplomacia efetiva.

O plantio, registrado pela primeira-dama Janja da Silva e divulgado nas redes sociais, pode ser visto como tentativa de humanizar a imagem presidencial, mas evidencia uma desconexão com as demandas imediatas da população, que enfrenta escassez, alta nos preços de alimentos e serviços públicos deficitários. Enquanto o presidente se dedica a semear simbolismos, críticos argumentam que o país carece de medidas concretas para enfrentar crises estruturais e políticas efetivas de desenvolvimento econômico e social.

O episódio reforça a percepção de que o governo prioriza gestos midiáticos em detrimento de soluções práticas para problemas reais, mantendo uma narrativa de “boa vontade” sem transformações concretas. Em tempos de desafios econômicos e sociais, atos simbólicos dificilmente substituem a necessidade de políticas públicas efetivas que beneficiem toda a população.

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