Orçamento de 2026 passa e fortalece atuação de Pedrosa
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DF terá R$ 74,4 bilhões para o próximo ano; peso das despesas com pessoal domina a peça orçamentária, aprovada por 17 votos
Em uma votação marcada pela articulação política e pela busca de consenso, a Câmara Legislativa aprovou a Lei Orçamentária Anual de 2026. O processo consolidou a posição do deputado Eduardo Pedrosa como um dos principais articuladores do Parlamento local, especialmente na condução dos debates econômicos à frente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças.
A nova LOA prevê recursos totais de R$ 74,4 bilhões, aumento de 11,71% em comparação ao ano anterior. O Tesouro Distrital entra com R$ 45,9 bilhões, enquanto o Fundo Constitucional complementa a conta com R$ 28,4 bilhões. A estrutura orçamentária mantém o padrão histórico do DF: elevado comprometimento com pessoal, que absorverá R$ 46,5 bilhões, e baixo espaço para investimentos, limitados a R$ 1,9 bilhão.
Mais de 500 emendas parlamentares foram acatadas no relatório final, um número que traduz a pressão das bases políticas e a tentativa dos distritais de atender demandas regionais. Segurança Pública segue como destino prioritário dos repasses federais, com previsão de R$ 15,4 bilhões. Para a Saúde, estão reservados R$ 7,89 bilhões; a Educação contará com R$ 5,1 bilhões.
Pedrosa avaliou que o diálogo estabelecido durante a tramitação permitiu equilibrar interesses e estruturar um texto robusto. “O orçamento precisa estar alinhado à realidade da população, e trabalhamos para isso”, destacou o distrital. A aprovação por 17 votos favoráveis é vista como demonstração de unidade interna da Casa e reconhecimento ao trabalho da Comissão.
A partir da sanção, o governo terá autorização para executar as despesas, planejar ações e organizar a prestação dos serviços essenciais. O desafio, como sempre, será transformar projeção em resultado es, ecialmente em um cenário em que a capacidade de investimento continua apertada. Mesmo assim, a leitura entre parlamentares é de que 2026 começa com um mapa fiscal claro, fruto de um processo de negociação que, nas palavras de Pedrosa, buscou “responsabilidade, clareza e compromisso com o DF”.

