Pesquisa revela aumento no consumo de alimentos ultraprocessados por crianças de 2 a 4 anos, reforçando a necessidade de hábitos alimentares mais saudáveis

O consumo de hambúrguer entre crianças de 2 a 4 anos no Distrito Federal tem crescido de forma preocupante. Um levantamento recente divulgado pela Secretaria de Saúde do DF aponta que o hábito, antes restrito a adolescentes e adultos, está se popularizando entre os pequenos, trazendo preocupações sobre os impactos à saúde infantil.

Segundo especialistas, o aumento está diretamente ligado à rotina acelerada das famílias, que recorrem a alimentos ultraprocessados pela praticidade. No entanto, esses produtos, ricos em gorduras, sódio e aditivos químicos, podem favorecer problemas como obesidade, hipertensão e diabetes ainda na infância.

Dados da pesquisa revelam que 35% das crianças dessa faixa etária consomem hambúrguer pelo menos uma vez por semana. Esse número cresce ainda mais em lares com acesso facilitado a aplicativos de delivery, mostrando que a conveniência tecnológica também contribui para essa tendência alimentar.

Diante desse cenário, a Secretaria de Saúde tem reforçado campanhas educativas para incentivar uma alimentação mais saudável. Nutricionistas destacam a importância de priorizar refeições balanceadas, incluindo frutas, verduras e proteínas de qualidade, e limitar o consumo de alimentos ultraprocessados.

“É fundamental que as famílias sejam conscientizadas sobre os riscos desses hábitos e busquem alternativas caseiras, como hambúrgueres feitos com ingredientes naturais, que são mais nutritivos e saudáveis”, pontuou a nutricionista Ana Clara Melo.

A saúde das crianças do DF depende de escolhas conscientes no presente. Combater o consumo excessivo de ultraprocessados é um passo essencial para garantir um futuro mais saudável.