Movimento iniciado nos Estados Unidos na década de 1970 inspira o mundo a cuidar da saúde e valorizar o diagnóstico precoce

O mês de outubro é mundialmente reconhecido como um período dedicado à conscientização sobre o câncer de mama. A campanha, conhecida como Outubro Rosa, teve início na década de 1970, nos Estados Unidos, após a história de Susan, uma mulher diagnosticada com a doença em uma época em que os tratamentos ainda eram limitados. Sua irmã, em homenagem à memória de Susan e movida pelo desejo de ajudar outras mulheres, fundou uma ONG voltada à prevenção e à pesquisa sobre o tema.

A partir dessa iniciativa, uma corrida pela saúde foi organizada em 1997 para arrecadar fundos. Cada participante recebeu um lacinho rosa, cor preferida de Susan, símbolo que rapidamente ganhou notoriedade e se transformou em marca mundial da causa. O gesto simples se tornou um movimento global de conscientização, que chegou ao Brasil em 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado de rosa pela primeira vez.

Mais do que alertar sobre a importância dos exames e da prevenção, o Outubro Rosa também busca promover o bem-estar físico e emocional das mulheres. Especialistas destacam que hábitos saudáveis, combinados à espiritualidade e ao equilíbrio emocional, podem contribuir de forma significativa para o enfrentamento da doença. A prática da fé, segundo estudiosos, reduz o estresse, melhora a saúde mental e fortalece o corpo durante o tratamento.

Os médicos reforçam que o diagnóstico precoce é determinante para salvar vidas. Quando detectado nas fases iniciais, o câncer de mama pode alcançar índices de até 95% de cura, além de possibilitar tratamentos menos agressivos e com menor impacto físico e psicológico. Por isso, a recomendação é clara: manter os exames em dia e observar qualquer alteração nas mamas.

Outubro é um convite à reflexão, à solidariedade e à ação. Um mês que vai além da cor rosa, simbolizando esperança, autocuidado e amor à vida.