Pesquisa busca integrar preservação ambiental e desenvolvimento sustentável, propondo soluções para a gestão das áreas protegidas

As unidades de conservação ambiental do Distrito Federal tornaram-se objeto de estudo acadêmico, com a Universidade de Brasília (UnB) liderando uma pesquisa que busca compreender os desafios e potencialidades dessas áreas protegidas. O estudo visa propor soluções para a preservação ambiental, aliando sustentabilidade e desenvolvimento regional.

O projeto, realizado em parceria com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), investiga a biodiversidade, a ocupação humana e os impactos socioeconômicos nessas áreas. Atualmente, o DF conta com 93 unidades de conservação, que somam cerca de 43% de seu território. O objetivo é não apenas proteger a fauna e flora, mas também integrar essas áreas à vida da população.

De acordo com a pesquisadora responsável, a iniciativa busca valorizar a educação ambiental e estimular políticas públicas voltadas à gestão sustentável. “Estamos trabalhando para que as unidades de conservação sejam vistas como espaços de aprendizado e não apenas de proteção”, destacou.

O estudo também reforça o papel das unidades como aliadas no combate às mudanças climáticas e na oferta de serviços ecossistêmicos essenciais, como a manutenção dos recursos hídricos.

Com a pesquisa, espera-se criar um modelo de gestão que sirva de referência para outras regiões do Brasil, promovendo equilíbrio entre conservação e uso sustentável.