Viagens de Lula à China e Rússia têm comitiva de 120 pessoas e geram críticas
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Ausência de transparência nos custos e alto número de acompanhantes levantam questionamentos sobre uso de recursos públicos em compromissos internacionais
As recentes viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China e à Rússia chamaram atenção pelo tamanho da comitiva presidencial. Segundo informações divulgadas, ao menos 120 pessoas acompanharam o chefe do Executivo nos dois compromissos internacionais, gerando questionamentos sobre os custos e a real necessidade de tantos integrantes.
A delegação incluiu ministros, assessores, empresários, parlamentares e até convidados sem função oficial clara. Apesar da justificativa do Planalto de que as viagens visam fortalecer relações comerciais e políticas, o número expressivo de acompanhantes levantou críticas por parte de opositores, que apontam excesso e falta de transparência.
A ausência de detalhamento público dos gastos com passagens, diárias e logística reforça o debate sobre o uso dos recursos públicos em missões internacionais. Para alguns analistas, a imagem transmitida ao exterior importa, mas deve haver equilíbrio com a responsabilidade fiscal.
A pauta oficial das viagens incluiu reuniões bilaterais, fóruns econômicos e articulações para temas como tecnologia, clima e governança global. Ainda assim, a composição da comitiva reacende discussões sobre os limites entre diplomacia e gastos desnecessários.