Com tecnologia, acolhimento e resposta rápida, programa reforça a rede de proteção a vítimas de violência doméstica e evita casos de feminicídio no Distrito Federal

O programa Viva Flor, promovido pela Secretaria de Segurança Pública do DF, ultrapassou a marca de 1.100 mulheres monitoradas desde sua criação em 2018. A ferramenta, que alia tecnologia e acolhimento, tem se mostrado fundamental na proteção de vítimas de violência doméstica, sem registro de feminicídios entre as monitoradas.

Somente entre janeiro e maio de 2025, 334 novas mulheres foram incluídas no programa. O funcionamento é simples e eficaz: por meio de um dispositivo entregue às vítimas e um aplicativo instalado no celular do agressor, a polícia é acionada imediatamente caso ele se aproxime. O sistema garante resposta rápida e já resultou em oito prisões por descumprimento de medidas protetivas este ano.

Regiões como Santa Maria, Ceilândia, Gama e Planaltina concentram o maior número de atendidas. A faixa etária predominante das mulheres monitoradas está entre 30 e 59 anos. A juíza Fabriziane Zapata, do TJDFT, destaca que o Viva Flor garante socorro rápido e efetivo às vítimas. Para a subsecretária Regilene Siqueira, o programa representa uma rede de cuidado, empoderamento e segurança.